Publicado em 13 de novembro de 2025
Os colaboradores do Centec participaram nesta quarta-feira, 13, de uma palestra alusiva ao Novembro Azul que trouxe diversas reflexões sobre a construção da masculinidade e os desafios do cuidado integral da saúde do homem.
O momento foi mediado pelos enfermeiros Sylmara Brito dos Santos Pitta e Israel Guimarães Peixoto, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e teve como tema “Masculinidade e cuidado integral do homem: prevenção de violências e acidentes”.
Parabenizando a presença maciça de homens na palestra, Sylmara apresentou e buscou desmistificar barreiras culturais que impactam o bem-estar dos homens ao longo da vida. “Os meninos são estimulados desde pequenos a brincadeiras que envolvem aventura e até mesmo violência.”
“Precisamos quebrar o tabu que impede os homens de demonstrarem dor ou fragilidade emocional”, destacou Israel. Segundo ele, essa é uma construção social que os leva a riscos elevados, inclusive quantificados: estima-se que os homens vivam sete anos a menos do que as mulheres.
Nesse sentido, a masculinidade hegemônica foi associada a maiores riscos não só para si mesmos – como suicídio e alcoolismo, mas para mulheres, crianças e outros homens (violência e homicídios).
Os palestrantes mencionaram que, apesar de a Política Nacional de Saúde do Homem existir há 16 anos, os homens ainda tendem a buscar o serviço de saúde apenas em situações de internação ou tratamento, e não para prevenção.